Hugo

Informações Técnicas

Título Original: Hugo / Título no Brasil: A Invenção de Hugo Cabret
País de Origem: EUA
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 126 minutos
Ano de Lançamento: 2011
Estréia no Brasil: 17/02/2012
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures
Direção: Martin Scorsese

Sinopse
A Invenção de Hugo conta a história de um órfão vivendo uma vida secreta nas paredes de uma estação de trem em Paris. Com a ajuda de uma garota excêntrica, ele busca a resposta para um mistério que liga o pai que ele perdeu recentemente, o mau humorado dono de uma loja de brinquedos que vive abaixo dele e uma fechadura em forma de coração, aparentemente sem chave.

Trailer

Um filme muito bonito, mas num ritmo bem devagar. Realmente um grande drama. Pelo menos, inicialmente. Já pro final, a história toma outro rumo, focando os primórdios do cinema. Por isso mesmo, achei o enredo meio disperso. Não ruim, mas com vários focos.

A atuação do pouco conhecido Asa Butterfield com Hugo, ficou bem chatinha, mas dentro do princípio. Já Ben Kingsley (de Shutter Island, PoP, entre outros), ficou perfeito como Georges Méliès (a semelhança é enorme, pelas fotos que encontrei). Participam também Sacha Baron Cohen (dos esquisitos Borat e Bruno), como Inspetor da Estação e o mestre Christopher Lee (Monsieur Labisse). Tem uma ponta rápida do Jude Law (Sr. Watson), como pai do Hugo.

A direção aclamada de Martin Scorsese ficou daquele jeito. Agradou muitos e decepcionou vários (muito em função de obras épicas). Não vi a versão 3D, mas disseram ser espetacular. Em cima disso também, tecnicamente, ficou excelente (vide suas premiações).

Enfim, comecei a gostar do filme, quando passou a focar no cinema antigo. Isso por si só, é recomendável (por ser praticamente uma aula de como tudo começou).

0 a 10? 8

Referência: interfilmes

X-Men: First Class

Informações Técnicas
Título Original: X-Men: First Class / Título no Brasil: X-Men - Primeira Classe
País de Origem: EUA
Gênero: Ficção / Ação
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 132 minutos
Ano de Lançamento: 2011
Estréia no Brasil: 03/06/2011
Estúdio/Distrib.: Fox Filmes
Direção: Matthew Vaughn

Sinopse
Veja como tudo começou neste emocionante primeiro capítulo da saga dos X-Men. Antes de Charles Xavier e Eric Lehnsherr passarem a ser conhecidos como professor X e Magneto, eles eram dois rapazes que ainda descobriam seus poderes. Antes de eles serem inimigos, eles eram amigos íntimos e reuniram uma elite de mutantes para formar os X-Men numa tentativa de impedir a 3a Guerra Mundial!

Trailer


Muito bom. Apesar de não gostar muito de reboots, esse ficou além do esperado. Confesso que realmente não me importei muito e nem tive interesse de ir ao cinema. E acabei me arrependendo.

A história ficou bem bacana, misturada com situações reais (inclusive com cenas do presidente Kennedy), num enredo bem aceitável (lembrando que excluo-me dos fanáticos conhecedores do universo Marvel e seus primórdios).
Gostei do James McAvoy (do bom Wanted de 2008) como Professor Xavier e também do Michael Fassbender (Johan Hex, Bastardos Inglórios, 300) como Magneto. Apesar deste último nem se comparar ao grande Ian McKellen. Há destaque também pro sempre bom Kevin Bacon (Sebastian Shaw). Demais mutantes (conhecidos ou não do público leigo) ficaram bons. Sem forçar e sem estar lá por acaso.
A direção não muito conhecida de Matthew Vaughn ficou bem acima da média.
Pra fechar, ótimos efeitos, uma trilha bem agradável e boas fotografias, fazendo deste, pelo menos pra mim, o melhor X-Men já lançado.

Recomendo!
0 a 10? 10

Referência: interfilmes

Real Steel

Informações Técnicas

Título Original: Real Steel / Título no Brasil: Gigantes de Aço

País de Origem: EUA / Índia

Gênero: Ficção

Classificação etária: 10 anos

Tempo de Duração: 127 minutos

Ano de Lançamento: 2011

Estréia no Brasil: 21/10/2011

Estúdio/Distrib.: Walt Disney Pictures

Direção: Shawn Levy

Sinopse
Gigantes de Aço é estrelado por Hugh Jackman no papel de Charlie Kenton, um lutador decadente que perdeu sua chance de ganhar um título quando robôs de aço de mais de 900 quilos e mais de dois metros e quarenta de altura entraram no ringue. Charlie, então um mero e insignificante promotor, ganha apenas o suficiente, juntando sucatas de metal de robôs, para passar de uma arena de boxe para outra. Quando Charlie chega ao fundo do poço, ele relutantemente se une a seu filho afastado, Max (Dakota Goyo), para construir e treinar um competidor para disputar o campeonato. Conforme as apostas na brutal arena sem limites aumentam, Charlie e Max, contra todas as probabilidades, têm uma última chance de dar a volta por cima.

Trailer

Um filme sensacional, podemos começar dizendo. O eterno Wolverine está muito bem, mas o garoto Dakota Goyo (que nome!), que também fez Thor, também foi espetacular (não saberia dizer quem foi o coadjuvante). Sem esquecer da eterna Kate (Evangeline Lilly), que não decepcionou. Destaque também para as participações de James Rebhorn (A caixa), e Kevin Durand (Eu sou o número quatro, Robin Hood, X-Men Origens: Wolverine)

A história do filme é muito boa e o enredo é praticamente perfeito (só um detalhe ou outro que pode ser interpretativo). Não se assuste se pensar em Falcão e Rocky 1. São realmente bem semelhantes.
Os efeitos são demais e com Spielberg na produção, dificilmente algo sairia errado.
A direção de Shawn Levy (que fez recentemente os 2 Uma noite no museu) como tudo, ficou ótima.
Enfim, finalmente um filme nota 10. Fazia tempo que não ficava tão satisfeito após 2 horas diante da tela.

Recomendo!
0 a 10? 10

Referência: interfilmes

Fright Night

Informações Técnicas
Título Original: Fright Night / Título no Brasil: A Hora do Espanto
País de Origem: EUA / Índia
Gênero: Terror
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 106 minutos
Ano de Lançamento: 2011
Estréia no Brasil: 07/10/2011
Estúdio/Distrib.: Walt Disney Pictures
Direção: Craig Gillespie

Sinopse
O veterano Charlie Brewster (Anton Yelchin) finalmente conseguiu o que queria: está com a turma mais popular e namorando a garota mais desejada de sua escola. Na verdade, ele está tão por cima que chega a desprezar seu melhor amigo. Mas os problemas começam quando Jerry (Colin Farrell) se muda para a casa ao lado. A princípio, ele parece um cara legal, mas há algo não muito certo – e todos, inclusive a mãe de Charlie (Toni Collette), não percebem. Depois de observar algumas atitudes bastante estranhas, Charlie chega a uma clara conclusão, Jerry é um vampiro em busca de presas no bairro. Incapaz de convencer alguém, Charlie precisa achar um meio de se livrar do monstro por conta própria nesta clássica comédia de terror dirigida por Craig Gillespie.

Trailer

Remake do clássico dos anos 80. Li muitas opiniões contrárias, mas discordo da maioria. Essa versão ficou muito boa. E foi uma grata surpresa.

Colin Farrel ficou muito bom no papel e os "heróis" também não decepcionaram.

A história foi muito bem acelerada (a princípio não gostei, mas se pensarmos que a maioria viu a versão original, não haveriam motivos pra ficar escondendo boa parte da trama). E com isso, acabou sobrando tempo para novas situações no enredo.

Os efeitos ficaram de primeira e a direção do desconhecido Gillespie não comprometeu.

Enfim, é difícil dizer que um remake superou o original e acho que nem é pra tanto, mas recomendo que assistam e tirem suas próprias conclusões. Pelo menos pra mim, ficou extremamente bom.

0 a 10? 9

Referência: interfilmes

Sherlock Holmes: A Game of Shadows

Informações Técnicas
Título Original: Sherlock Holmes: A Game of Shadows / Título no Brasil: Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras
País de Origem: EUA
Gênero: Ação
Tempo de Duração: 129 minutos
Ano de Lançamento: 2011
Estréia no Brasil: 13/01/2012
Estúdio/Distrib.: Warner Bros.
Direção: Guy Ritchie

Sinopse
Sherlock Holmes sempre foi o homem mais inteligente do pedaço... até agora. Existe um novo e maior gênio do crime - Professor Moriarty (Jared Harris) - e ele não apenas é igual a Holmes intelectuamente, mas sua capacidade para o mal, aliada a uma completa falta de consciência, podem realmente dar-lhe uma vantagem sobre o famoso detetive.

Trailer

Segundo filme da franquia (que devem ter vários) do maior detetive de todos os tempos (ao lado de Poirot, claro). Dirigido também pelo Ritchie, essa "sequência" do anterior (de 2009 e resenhado aqui), a princípio ficou aquém em termos de mistério, inteligência e suspense. Tivemos muita ação e ótimos efeitos, mas o clima enigmático do antecessor passou longe. Ainda lembro de passar quase o filme inteiro tentando desvendar o que acontecia, mas neste, isso sequer existiu. Portanto, a história em si, não foi tão boa. Acho que souberam explorar bem pouco, o potencial maléfico, mas inteligentíssimo do Prof. Moriaty. A mesma coisa, digo do enredo. Seguiu uma linha muito confusa, com locações em tantos lugares, que você se perdia e já não sabia mais o que estava acontecendo.
As atuações como sempre, estão excelentes e gostei bastante da fotografia num geral, bem como as locações (mesmo pecando com relação ao enredo, como disse acima).

Num contexto geral, foi um excelente filme, mas para quem assistiu ao primeiro e gostou do clima investigativo, vai ficar decepcionado.

Mesmo assim, recomendo!
0 a 10? 9

Referência: interfilmes

Não se preocupe, nada vai dar certo

Informações Técnicas
Título Original: Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo
País de Origem: Brasil
Gênero: Comédia
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Estréia no Brasil: 05/08/2011
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes
Direção: Hugo Carvana

Sinopse

Lalau (Gregório Duvivier) viaja pelo interior do Brasil se apresentando com um show de piadas. Seu pai, Ramon Velasco (Tarcísio Meira), também é um comediante do show e empresário do filho. Certo dia, Lalau recebe uma proposta milionária para usar seus talentos e fingir ser um famoso Guru em uma palestra motivacional. Em nome da grana, ele aceita a proposta rapidinho mas algo não dá certo e Lalau precisa mais uma vez da ajuda de seu pai que, nas situações mais complicadas, solta o velho bordão: "Não se preocupe, nada vai dar certo".

Trailer

Comédia nacional sem muito apelo e com poucas expectativas. Gostei bastante do personagem do Tarcísio Meira. As muitas faces foram bem engraçadas e nem é preciso comentar que muito bem interpretadas. O Gregório já não agradou tanto, mas também não comprometeu demais. Achei as locações bem bacanas também e a história em si é razoável. Com direção do doido do Carvana, o enredo não poderia ficar um explendor, mas não foi nada que fizesse largar o filme pela metade.

No fim, é uma comédia pra família. Sem lá grandes risadas, mas que pode divertir seus pais e avós.

Recomendo!
0 a 10? 6

Referência: interfilmes