Man of Steel

Informações Técnicas
Título Original: Man of Steel / Título no Brasil: O Homem de Aço
País de Origem: EUA / Canadá / Reino Unido
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 143 minutos
Ano de Lançamento: 2013
Estreia no Brasil: 12/07/2013
Estúdio/Distrib.: Warner Bros. Pictures
Direção: Zack Snyder

Sinopse

Um jovem descobre que tem poderes extraordinários e que não é do planeta Terra. Então, ele viaja para descobrir suas origens e o que veio fazer aqui. Mas o herói que tem dentro de si deve se mostrar para que ele salve o mundo da aniquilação e torne-se o símbolo da esperança para toda a humanidade.

E o Super tem um novo reboot. Parece unanimidade que "Returns" foi decadente. Tem esse ou aquele momento, mas Bryan Singer não conseguiu agradar muita gente.

Já Snyder, parece ter acertado. Tenho muitas críticas sim, mas num geral, muita gente saiu do cinema empolgado. Henry Cavill foi anos-luz melhor que Brandon Routh. Seja em carisma, aparência, porte, etc. Aliás, o elenco é de primeiro nível. Costner, Fishburne e Crowe; todos estiverem muito bem (dentro de suas limitações de tempo). Amy Adams, pelo menos a mim, não trouxe aquele brilho de Lois e houve até um flash de Lana Lang, com a pequena Jadin Gould. Michael Shannon foi um Zod bem maníaco e infernal, mas os comparsas nem tanto. Senti muita falta do mongão Jack O'Halloran (Non) e até da Sarah Douglas (Ursa). Bons tempos.

Na parte mais técnica, ainda constam David S. Goyer e Christopher Nolan (já bem conhecidos). E fechando meus destaques, o sempre ótimo Hans Zimmer.

O roteiro é um resumão remake, com novas pitadas atuais e outras de 2000 anos atrás, num enredo rápido com cenas a la Dragon Ball e um excesso de metáforas religiosas. Algumas situações foram absurdas e como li por aí, a tônica não se decidia girando num tom sério e de brincadeira ao mesmo tempo.

Com um 3D mais uma vez dispensável, resumindo essa resenha nem tão rápida, esse 6º Super é recomendado sim, mas não convence muito. Óbvio que após "Returns", qualquer coisa seria bem-vinda, mas o brilho eterno de Reeve, Siegel, Donner e companhia, dificilmente, será apagado.

0 a 10? 9

Referências: interfilmes / filmow

Somos Tão Jovens

Informações Técnicas
Título Original: Somos Tão Jovens / Título no Brasil: Somos Tão Jovens
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 104 minutos
Ano de Lançamento: 2013
Estreia no Brasil: 03/05/2013
Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes
Direção: Antonio Carlos da Fontoura

Sinopse

Somos tão Jovens conta a emocionante e desafiadora história da transformação de Renato Manfredini Jr. no mito Renato Russo, revelando como um rapaz de Brasília, no final da ditadura, criou canções como ‘Que País é Este', ‘Música Urbana', ‘Geração Coca-Cola', ‘Eduardo e Mônica' e ‘Faroeste Caboclo', verdadeiros hinos da juventude urbana dos anos 80 que continuam a ser cultuadas geração após geração por uma crescente legião de jovens fãs.

Bom filme sobre o início do cenário musical que solidificaria mais tarde uma das principais bandas do Brasil, bem como, um dos ícones daquela época.

Apesar de bem retratado, com boas atuações e direção, o roteiro não demonstrou uma proposta muito firme. O enredo alterna entre o drama, musical ou biografia. Mas nenhum deles de fato. Gostei de toda ambientação, fotografia, etc, e claro, não há como negar que a trilha é única. Emociona, inspira e excita o raciocínio de qualquer ser minimamente normal.

Vale pelo contexto histórico num tom de homenagem, mas fica claro que esse mito, merece muito mais.

Recomendo!

0 a 10? 8

Referência: interfilmes / filmow

Furious 6

Informações Técnicas
Título Original: Furious 6 / Título no Brasil: Velozes e Furiosos 6
País de Origem: EUA
Gênero: Ação
Classificação etária: 14 anos
Tempo de Duração: 130 minutos
Ano de Lançamento: 2013
Estreia no Brasil: 24/05/2013
Estúdio/Distrib.: Universal Pictures
Direção: Justin Lin

Sinopse

Desde que Dom (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker) envolveram-se com um chefão do crime no Rio de Janeiro e agora andam fugitivos e separados pelo mundo. Enquanto isso, o agente Hobbs (Dwayne Johnson) persegue uma organização de mercenários pilotos por 12 países, cujo mentor (Luke Evans) é ajudado por uma impiedosa aliada. Para prendê-los, Hobbs, então, decide fazer um acordo com Dom (Vin Diesel) e sua equipe para que vença esse bando nas ruas de Londres e, em troca, eles poderão retornar ilesos para casa.

E chegamos ao 6º filme da franquia Velozes (e vem mais por aí).
O elenco continua bacana, com atuações na média nível brutamontes e rostinhos bonitos. Cenas de ação, pancadaria, perseguição e destruição, também de bom nível. Mas some a tudo isso, um enredo fraco, num roteriro bem sem noção se lembrarmos dos anteriores. Isso sem contar o exagero de situações que desafia qualquer limite humano aceitável.
Mais: Velozes veio como uma ideia básica de carrões e bom som. Isso se perdeu. Aqui, os carros mal aparecem. Virou praticamente um filme ação/policial como tantos por aí. Som então, sem comentário.
A direção se manteve com Justin Lin (que fez o 3º, 4º e 5º) e talvez, seja hora de mudar, principalmente pela premissa inicial (que pelo menos a mim, cativou bem mais).

Mas enfim... diverte, entretém, mas após tantos anos e tantos filmes, esperava-se algo mais consistente, ou pelo menos, próximo do original.

Recomendo!
0 a 10? 7

Referência: interfilmes / filmow

Rosemary's Baby

Informações Técnicas
Título Original: Rosemary's Baby / Título no Brasil: O Bebê de Rosemary
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Classificação etária: 18 anos
Tempo de Duração: 136 minutos
Ano de Lançamento: 1968
Estúdio/Distrib.: Paramount Home Entertainment
Direção: Roman Polanski

Sinopse

Rosemary, e seu marido se mudam para um novo apartamento em Nova York, onde passam a conhecer um casal de idosos que mora logo ao lado. Esse casal possui modos de agir, e logo invade a privacidade de Rosemary, de forma que começa a incomodá-la. Há algo por trás disso tudo e Rosemay, grávida, começa a desconfiar das pessoas, querendo proteger seu futuro filho.

Clássico do suspense/terror da era mitológica. Um dos precursores do gênero, que provavelmente abriu o espaço para tantos outros sucessos.
Uma das obras mais perfeitas de Polanski. Sua condução é incrível. Pra época, é um fenômeno. Mia Farrow também está perfeita. Muito bem também, estão (os já falecidos) Cassavetes e os sinistros Ruth Gordon e Sidney Blackmer.
O roteiro pode decepcionar (principalmente no final), mas o enredo prende do começo ao fim, num clima extremamente tenso.
Óbvio que no mundo atual, a percepção pode não ser das melhores, mas tente assistir e se imaginar em 1968.

Recomendo! Obrigatório!
0 a 10? 10

Referências: interfilmes / filmow

The Wolverine

Informações Técnicas
Título Original: The Wolverine / Título no Brasil: Wolverine - Imortal
País de Origem: EUA
Gênero: Ação / Ficção
Classificação etária: 12 anos
Tempo de Duração: 126 minutos
Ano de Lançamento: 2013
Estreia no Brasil: 26/07/2013
Estúdio/Distrib.: Fox Filmes
Direção: James Mangold

Sinopse

Baseado no célebre comic book, esta aventura épica leva Wolverine (Hugh Jackman) - o personagem mais icônico do Universo Marvel - ao Japão. Fora de seu ambiente, neste mundo desconhecido, ele deverá enfrentar oponentes inesperados em batalhas de vida ou morte, que o marcarão para sempre. Vulnerável, pela primeira vez ele supera seus limites físicos e emocionais, e enfrenta não apenas samurais, mas seus demônios internos, lutando contra sua própria imortalidade.

Mais um filme dos mutantes. Mais um bom filme de ação, luta, efeitos, etc e só. Não tem uma profundidade desafiadora ou extremamente empolgante. E mesmo quem não manja muito a fundo nas histórias em quadrinhos, logo percebe em poucos minutos de pesquisa.
O roteiro original é bem interessante, mas foi inserido num enredo retalhado e com diversas adaptações. Claro que em se tratando de cinema, é quase sempre assim, então, o que vale mesmo, é a diversão como num todo (menos para os mais fanáticos, óbvio).
Jackman mais uma vez, é perfeito para o papel. Svetlana como Viper ficou bem aquém do potencial dessa personagem, mas assim como os demais, não compromete tanto. Fukushima como Yukio, idem. Mas o Silver Samurai ficou bem bizarro.
A direção de Mangold (Indomáveis, Identidade, Garota Interrompida) é na medida. Não é o maior culpado.

Enfim, um filme para divertir, entreter e só. Não espere guardá-lo na memória por muito tempo.

Recomendo!
0 a 10? 8

Referências: interfilmes / filmow

Obs.: a cena pós-crédito sim, empolgou.